Poemas em português
De curând, în căsuța noastră de corespondență au sosit câteva poezii scrise de o mare iubitoare a limbii portugheze. A vrut să împărtășească și cu alți fani ai limbii portugheze creațiile sale, pe care vi le redăm mai jos, alături de mesajul scriitoarei.
Boas leituras!
* * *
O meu nome é Alexandra Nichita, tenho 25 anos e fui aluna da Faculdade de Letras e Línguas Estrangeiras de Bucareste, onde começou a minha paixão pela língua e cultura portuguesas. Mergulhei neste mar lusitano aos 20 anos, quando visitei Portugal pela primeira vez com uma bolsa Erasmus, e hoje, com quase 26 anos, sou ainda mais apaixonada por tudo relacionado com este país – o meu lugar feliz.
Os poemas que se seguem são o resultado do meu fascínio pelo amor, pela tristeza e a leveza que esta traz quando recebida de braços abertos e, não menos importante, pela língua portuguesa.
O poema “Canto eterno” é sobre a importância da musica na minha vida e o seu poder de trazer um sorriso perante qualquer tempestade.
Canto eterno
A minha vida é um canto eterno,
cantarolar é o que eu sei fazer melhor
de manhã à noite canto versos de amor
de guerra, alegria e temor.
Sentada no meu quarto grande,
vejo as notas a voar pelo ar
como nos dias em que as mesmas notas,
voavam livres ao ritmo das ondas do mar.
Mas como disse no início do poema
cantarolar é o que sei fazer melhor
seja em liberdade ou presa na solidão,
eu canto e a vida torna-se melhor.
O poema “A tela” é sobre a dor que sentimos depois de uma separação. É sobre o amante que, no final da sua história de amor, olha para a sua vida, que é a sua própria tela, e descobre que a dor que sente é produto do seu próprio “pincel”.
A tela
A minha tela esconde um oceano de lágrimas
pintado pelas minhas mãos
Afundo-me e começo a nadar
mas nunca aprendi nadar
ou pintar
Apenas te amar.
O poema “A casa na floresta” é sobre os sonhos que temos quando amamos, os planos que fazemos com as pessoas a quem chamamos de “almas gémeas” e a desilusão que sentimos quando esse tal amor acaba e a vida nos leva por um caminho diferente.
Casa na floresta
Lembro os dias quentes de verão
quando seguias os meus passos na relva pintada de verde cru
até a nossa casa na floresta,
que tanto sonhávamos ter.
Lembro os dias quentes de verão
e o sussurro da água, fluindo suave e devagar,
ate à nossa casa na floresta,
que um dia íamos ter.
Lembro as noites quentes de verão
que pareciam eternas
e as estrelas perdidas no infinito do céu
visíveis apenas através da janela rachada da nossa casa na floresta,
que ainda esperávamos ter.
Lembro os dias quentes de verão,
que se tornaram cada vez mais frios
como o nosso amor, que nos traiu
e nos deixou na escuridão da floresta
fora da nossa casa, que nunca chegamos a ter.
Lembro os últimos dias frios de verão,
e tal como o sol deixou de nos sorrir
assim fechei a nossa casa na floresta
que nunca chegamos a ter,
junto com o nosso amor que nos traiu
e acabou com os sonhos todos.
Texte de Alexandra Nichita
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